
O editorial do SLCP, Sistema Libertas de Comunicação Popular nesta segunda dia 24 de fevereiro de 2025, vem tratar de duas frentes noticiosas da semana passada e que seguirá em pauta essa semana: O primeiro é a afronta, a covardia e a desonestidade dos grandes produtores do agronegócio que estão despejando toneladas de alimentos em locais esmos, jogando fora grande parte de uma produção da safra para manterem o preço em alta e consequentemente boicotarem o governo federal.
A outra é sobre a onda de otimismo, alegria e orgulho que a cultura vem trazendo para nosso povo brasileiro. O cinema nacional, através, principalmente dos filmes “Ainda estou aqui” e “O último azul”, mas também por várias outras obras cinematográficas vem conquistando admiradores em todo o mundo, fortalecendo a cultura nacional.

Para os críticos da cultura em geral, fica a dica para uma reflexão sobe quem realmente está usando o dinheiro público de forma irregular, desonesta e de forma mesquinha, os maus representantes do Agronegócio, ou os produtores e artistas culturais que estão gerando notícias positivas e dividendos para o país em toda parte do planeta.
O que está sendo promovido pelos produtores de alimentos é uma coisa inadmissível. Os produtos foram produzidos por estas pessoas, sim. Mas o governo destinou como subsídios o valor de 400 bilhões, para custeio, investimento, comercialização e industrialização, por meio de programas como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e o Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), automaticamente estes produtores têm um compromisso com a nação, devolver benefícios para a população brasileira devido às benesses recebidas anualmente dos governos federais, independente do partido que o represente.
Já na cultura, tão criticada por muitas pessoas, a maioria delas desinformadas, o investimento através da Lei Rouanet, teve um total de recursos autorizados para captação em 2024 de R$ 16,9 bilhões, dos quais foram efetivamente captados os R$ 2,3 bilhões até o momento.
Enquanto os bilionários do agronegócio, diga-se aqui, os maus empresários, estarrecem o mundo com o desperdício de várias toneladas de frutas, legumes e verduras, o Cinema Brasileiro acumula prêmios, elogios, e consegue captar a atenção de investidores internacionais para o mercado cultural brasileiro e desperta no povo um verdadeiro vendaval de auto estima e de reconstrução do amor próprio, da altivez, ou seja, “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor!”
No caso da cultura cada centavo que se é gasto, tem de ser minuciosamente demonstrado em prestações de contas e ainda por cima o governo não tira dinheiro do próprio ‘bolso’ para estimular a produção cultural, e sim os artistas têm que ir atrás de empresas que aceitem patrocinar o seu trabalho através da isenção fiscal, após a conquista de autorização para realizar esta ação, quando se é sabatinado e aprovado em um edital que se faz necessário toda uma comprovação de suas ações anteriores e todas as que serão realizadas com o dinheiro do apoio empresarial, e garantindo ainda uma contrapartida para com a sociedade, totalmente bancada pelo artista, fora do escopo do aporte financeiro recebido.

Enquanto na contramão do processo democrático, alguns produtores do agronegócio produzem, em sua maioria para a exportação, priorizando o mercado exterior e ainda quando é para atender a população de seu país, usam métodos escusos visando pura e simplesmente o lucro, nunca favorecendo o consumidor tupiniquim. A ponto de agora, em momento delicado nutricional, não somente no Brasil, mas no mundo, chegam ao ponto de jogar fora frutas, (mamão, abacaxi, melancia, banana) verduras e legumes (jiló, abóbora, batata, cebola) em excelente estado para a comercialização, por pura ganância e alguns devido a tendências partidárias políticas.
A cultura tão massacrada por parte dos conservadores, ditos patriotas, extrema direita, foi durante a pandemia uma válvula de escape, um auxílio para muitas pessoas manterem a sanidade, conseguirem suportar a pressão que a vivência de situações graves provocou durante aquele período crítico, é hoje o motivo de alegria, felicidade, de elevação do brio e da dignidade da população brasileira.
Essa semana que se inicia é muito especial para toda a nação brasileira. O Último Azul, um filme brasileiro de drama e ficção científica dirigido por Gabriel Mascaro, tem no elenco Denise Weinberg e Rodrigo Santoro também conta com Miriam Socarrás e Adanilo, teve sua estreia mundial na Competição Oficial do Festival de Berlim de 2025, onde concorreu ao Urso de Ouro, prêmio máximo do evento, vencendo o Grande Prêmio do Júri. O filme tem previsão de lançamento nos cinemas brasileiros em 2025, com distribuição da Vitrine Filmes.
E a grande expectativa é a corrida ao Oscar pelo filme “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Sales e estrelado por Fernanda Torres, que concorre ao Oscar de melhor atriz, Selton Mello e Fernanda Montenegro. O clima no país é de êxtase total. A data da premiação vai coincidir com a maior festa popular mundial, o carnaval brasileiro. O evento de entrega do Oscar está marcado para domingo, dia 02 de março de 2025, às 21 horas, e o Brasil vai parar para torcer e vibrar com todo o elenco do filme “Ainda estou aqui”.


Por isso, o SLCP, Sistema Libertas de Comunicação Popular, ressalta o seu compromisso com a Comunicação Comunitária, com a geração de conteúdo de qualidade e com o fomento à cultura em todas as suas estâncias, afirmando que por todos estes motivos “Nós ainda estamos aqui”.
O Editorial – Elmo Sebastião – O Maior Anão do Mundo