
Caeté, cidade do ouro, berço da cultura musical mineira, aos pés da Serra da Piedade, se rendeu ao bom e velho Rock and Roll, acolhendo e prestigiando o Bar Casa das Máquinas, que segundo sua proprietária, Elisa, assim como os irmãos Guerra, em 1703, assentou-se na cidade no ano de 2016, e de lá pra cá foram muitos dias e muitas noites musicais, prezando sempre pela alta qualidade cultural, com um estilo alternativo para população de Caeté.

Na sexta feira dia 01 de fevereiro de 2025, em uma noite de clima frio, no Casa das Máquinas o ambiente pegou fogo com o show de Gleison Túlio, músico da cidade de Pedro Leopoldo, que já tem uma história de apresentações no município e uma grande identidade com o local. Gleison falou sobre o sentimento que lhe arrebata sempre que pisa nesse chão: “Essa casa é muito massa, sempre me recebe com carinho, além de ter a melhor comida de todos os bares que já fui na minha vida. Em conversa com a Elisa, relatei a ela que já toquei em mais de 10 países e que não encontrei comida melhor do que no Bar Casa das Máquinas, o cardápio é impecável. É sempre um alto astral tocar em Caeté e mesmo que faça grandes shows, possa rodar o mundo, aqui é o meu refúgio de busca das raízes, com essa galera Rock and Roll maravilhosa, que faz parte da minha história”.
“Nossa proposta é criar um ambiente aconchegante com bastante objetos antigos, para que as pessoas possam buscar lembanças e a galera nova conhecer um pouco do passado”, disse a proprietária, que confirmou a fala de Gleison Túlio sobre a cozinha: “Além de que, trabalhamos com tira gostos e drinks, variados e deliciosos”.

O público respondeu ao chamado do Rock and Roll e como os ciclistas que seguem a Rota do Ferro, partiram em direção ao Casa das Máquinas e por volta das 20 horas o espaço já estava lotado e Gleison Túlio não demorou a despejar clássicos do Rock and Roll nacional e internacional, passando por Barão Vermelho, Cássia Eller, Raul Seixas, Pink Floyd, Dire Straits, e grandes bandas do cenário. Na parte derradeira do show levantou o público com a tradicional Psycho Killer de Talking Heads, Eduardo e Mônica e Faroeste Cabloco da Legião Urbana e fechando a noite, cantando à capela, a aclamada Mercedes Benz, da eterna musa do Blues, Janis Joplin, cantanda por todos/as presentes.

Uma noite fria para quem ficou em casa, mas, quem compareceu ao Casa das Máquinas viu o caldeirão ferver ao som do mais puro Rock and Roll, e Elisa ainda deixou um convite, uma quase intimação: “Galera vem pra “Casa”! Vocês serão muito bem recebidos, com muito carinho, muita coisa gostosa, em um ambiente aconchegante, acolhedor, bastante lembranças do passado, vivências e experiências incríveis”.
Por Elmo Sebastião – O Maior Anão do Mundo
Fotografias: Elmo Sebastião – Magnolia Gomes

















