
Uma sexta feira chuvosa do dia 15 de novembro, feriado nacional, foi marcado por um belo show do cantor, compositor e multi-instrumentista Gabriel Guedes, que desfilou seu talento em um espetáculo com mais de duas horas de muita música, energia, simpatia e entusiasmo, tanto do artista, como do público.
O Bar do Museu Clube da Esquina contou com a presença de um público que não se arriscou nas estradas debaixo de chuva e preferiu viajar na musicalidade mineira, nas lembranças memoriais e sensoriais que a arte proporciona, ainda mais quando se trata do maior grupo expoente da música mineira, e um dos mais influenciadores, musicalmente falando, no Brasil e no mundo, o Clube da Esquina.
O Museu, para além do show musical, oferece uma visita à história viva do Clube da Esquina, ao conceder uma conexão ao passado vivido pelos, na época, jovens meninos que tinham certeza que sua travessia valeria a pena, e de que se, se entregassem aos seus sonhos poderiam demonstrar que eles não envelhecem.

Aos poucos o público foi chegando e ocupando cada canto do local, com sua alegria, irreverência, muita energia e expectativa que o coração vivesse emoções como se fosse um estudante, que renova a eperança a cada dia, com muito sonho alegria e fé, que é nos bailes da vida que se busca o caminho, apesar da chuva, que vai dar no sol, sem se cansar de viver nem de cantar.
Gabriel Guedes, um artista emblemático, simpático e carismático, sobe ao palco acompanhado de seu filho Téo e alguns instrumentos. O bandolim foi seu companheiro para deixar a alma do público repleta de harmonia, com uma música transcendental, Gabriel mostra muita sensibilidade melódica e uma intensidade ritmíca, típica em suas apresentações.


Utilizando-se de outros instrumentos, como o teclado e o violão, Gabriel vai mesclando composições próprias, de grandes artistas internacionais e é claro passeando pelas esquinas do clube mais famoso de Minas Gerais. Guedes ganha o público, que se entrega totalmente à viagem sonora, mostrando que é preciso ter força, ter raça e garra, misturando dor e alegria, sem medo de viver ou de cantar.

Por Elmo Sebastião – O Maior Anão do Mundo